sábado, 5 de fevereiro de 2011

Diário de Renesmee Cullen - Capítulo 34

Boa leitura, e se puderem, deixem um comentário pra eu saber se vocês estão gostando da Fic!

Capitulo 34
Versão do Jacob

Faz sete meses desde que ela se foi.
Tem certos dias que não agüento levantar da cama.
Tentei ir atrás dela varias vezes. Já rodei o pais, mas pareceu que ela desapareceu!Sigo os meus dias sem o mínimo animo.
Cumpro as minhas obrigações quando agüento.
Nossa casa está exatamente igual a ela deixou.
Seu copo de água ainda esta em baixo do filtro. Nunca ousei tirar nada do lugar.
Acho que ainda tenho a esperança dela voltar.
Mas a cada dia que se passa eu perco mais essa esperança.
Ela está cumprindo bem a sua promessa, e isso me machuca muito.
Eu queria que ela tivesse comigo.
Toda noite quando deito em minha cama fico lembrando dos bons e maus momentos que tivemos juntos. Todas as lembranças pareciam perfeitas e eram bem vinda,qualquer coisa que trouxesse a sua imagem de volta a minha cabeça era bem vinda.
No entanto todas as lembranças eram desfeitas quando olhava pra o lado e via o seu travesseiro vazio.
Já havia chorado tanto.
No inicio nem forças para levantar da cama eu tinha, mas agora eu agüentava encarar a vida.
A dor não havia diminuído, mas havia aprendido a conviver com ela.
Evitava ao maximo sair de casa.
Todos me olhavam com cara de pena e isso não me agradava.
A pessoa que tinha a dor mais próxima da minha era a Bella.
Ela vinha quase todos os dias me ver.
Bella havia largado o emprego, ela ainda se culpava muito, e pensava que se estivesse com a Nessie ela não teria fugido.
Já a peguei varias vezes no quarto de Elly olhando os retratos e passando as mãos nos moveis.
Seth sofria muito com a partida de Elly. Ele não admitirá que teve a sua impressão com Elly.
Os dias se passavam lentos, não havia desistido de ser lobo, porem já havia desistido da vida.




Versão de Renesmee

Os dias se passaram devagar ou rápidos demais.
Julgue por si mesmo, faz três anos desde que parti.
O tempo virou um detalhe com o qual não me importo mais.
Sigo a minha vida insignificante como se não fosse um robô.
Desses anos para cá aprendi da forma mais difícil que a vida não para.
Sabe aqueles dias em que você está tão mal que nem consegue levantar da cama?
Pois é, aprendi nesses dias.
Aprendi que a vida não para só por que você não quer seguir em frente, percebi que os sentimentos são algo fácil de serem ignorados no mundo.
Se você não se levanta e segue a vida te atropela e se ela te atropelar pessoas passam por cima de você como se você não fosse nada.
Cai muitas vezes antes de aprender a me levantar. Mas hoje posso dizer que consigo ficar em pé.
Sou a mais jovem chefa de suprema corte da América.
As aulas de minha tia e de meus pais haviam valido alguma coisa.
Elly já aparentava ter quatro anos.
A cada dia ela se desenvolvia mais devagar.
Sarah (A velha senhora camareira) tinha largado o seu serviço para ficar com Elly enquanto eu trabalhava.
Em troca eu a sustentava.
Ela era como uma segunda mãe para a minha filha.
Elly tinha duas mães, eu que a deixava fazer o que quisesse. A deixava tomar sorvete, dormir quando quisesse e principalmente usar os seus poderes.
Sarah era que colocava ordem na casa, e ela não gostava muito que Elly usasse os seus poderes.
Era ela quem buscava e levava a nossa filha na escola, a colocava para dormir e lhe ensinava sobre tudo.
Eu deixava que ela fizesse o que ela quisesse com Elly, afinal sua filha havia desaparecido há dois anos atrás.
Policiais que investigaram o caso disseram que ela havia sido assassinada por seu namorado traficante, porem o seu corpo nunca havia sido encontrado.
O sofrimento de Sarah quando isso ocorreu era de cortar o coração.
Fiz o maximo para levar esse traficante para a cadeia.
Utilizei de todos os meios dos quais podia, desde pressão até o suborno, porém as provas eram insuficientes. Logo ele foi solto.
Não me orgulho do que fiz, foi contra tudo o que minha família havia me ensinado.
Mas também não me arrependo.
O matar foi à coisa mais fácio que já realizei.
Homens são tão ingênuos.
Você lhes mostra um decote e eles logo querem mais.
O atrai para um beco escuro com a promessa do melhor sexo que ele já tivera.
Quando ele me abraçou cravar os meus dentes em seu pescoço foi facio.
Ele tentou lutar para se libertar, mas ele não era mais forte que eu.
Logo o vi cair no chão sem sangue.
Como chefe de suprema corte vi crimes imagináveis.
Filhos que matavam pais, chacinas, torturas, senhores de idade que molestavam criançinhas.
O mundo sobre natural pode não ser nenhuma maravilha, mas sem duvida é melhor que o dos humanos.
Eu queria saber o que se passa na cabeça de um ser para ele ver alguém lhe suplicar pela vida e mesmo assim o matar.
Saber que aquela pessoa tem família e simplesmente ignorar.
O som mais horrível que já escutei veio da boca de uma mãe que acabava de encontrar o seu filho morto.
É algo parecido com a voz da morte.
São gritos de agonia com muita dor em seu tom.
É algo inexplicável, é simplesmente irreal e assustador.
Esses gritos são o anuncio da morte. A morte do filho e a morte da mãe.
Se você olhar nos olhos dela você poderá ver a sua alma se esvaindo de acordo com o esfriar do corpo do filho.

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